Em tempos escrevi algo sobre R's... há textos ou temas que nos marcam como filhos... não tanto por serem bons, mas porque são para sempre...
e como na vida (não) há coincidências, aqui vai mais uma dupla de R's ...
Um destes dias depois de várias horas de intenso trabalho, fui desligar neuronios... para além de ter de caminhar por entre os espaços vazios de uma multidão qualquer, lia e também ouvia a ressonância das palavras que em conjugação aleatória agitavam pensamentos jamais pensados!
Em movimentos deambulantes desnorteados, há uma força imensamente fraca que me fixa o olhar... um pequeno quadrado assume-se como a luz que ilumina para dentro e encandeia para fora... à sua volta tudo igual, inerte, cinzento, indiferente, longe, inexistente ...
Talvez tenha sido a força de "Leão" que o fixou... mas foi um R que o fez parar... um R que o fez parar, para logo 'R'ejubilar ao ver que uma vez mais havia outro R ...
A música que contém carrega poucas palavras... mas para "um homem estranho" num "inverno triste", nada melhor que "respirar" os "restos de vida" numa qualquer "floresta submersa"!
Meu Caro Amigo
ResponderEliminarEscrevo muitas vezes ao som do Alma Mater, do mesmo R. Este senhor faz parte da minha banda sonora, que eu levo sempre quando quero pensar. Há outros e outras, mas este é português.
Sobre este álbum que hoje destacas escrevi um dia "A música é mágica e certos músicos são duendes, verdadeiros feiticeiros da alma, que guardam em si, o segredo e o poder de sete notas. E depois, no agitar da batuta mágica, conduzem um feitiço que as liberta em poções que nos encantam e fazem arrepiar o coração, pelas melodias que dão ritmo à vida…
Ouço os acordes finais de um Homem Estranho e a Bússola entra com um ritmo repetido de vários instrumentos de cordas que acompanham o piano indolente. Talvez seja estranho, mas a melodia orienta-me como uma Bússola, até aos cardeais da minha vida. Não é saber o Norte que me fascina, mas o exacto sítio onde sou feliz.
Se a pintura é poesia silenciosa, a música é um romance escrito sem letra alguma"
Um grande abraço Alexandre. E por favor, escreve